Jeferson deca-campeão da ”Copinha”

A 27ª edição da Copa Pastel foi realizada nesta quarta-feira, 14 de outubro no CT do Grêmio Londrinense com a participação de 8 botonistas, incluindo seus maiores papões, como Jeferson, Victor, Ednilson, Ernani e Ricardo Asso.
Além destes, Fabrício, Cotonete (de Bela Vista do Paraíso) e Maicon prestigiaram a Copinha numa noite em que a seleção brasileira de futebol disputava seu último (e sofrível) jogo na fase de eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010 frente à (igualmente sofrível) seleção venezuelana. E a animação e entusiasmo dessa galera para palhetar foi maior que a vontade de ver o jogo da seleção – que acontecia no mesmo horário do treino, às 19h – e tivemos uma 27ª edição bastante disputada e cheia de gols.
Já na primeira rodada Fabrício eliminou Cotonete num jogo de bastante equilíbrio (4x3). Mais equilibrado ainda foi o jogo entre os ex-campeões Ernani e Victor, em que um empate em 3x3 no tempo normal levou a decisão para a cobrança de pênaltis – vencida por Victor. Outro jogo entre ex-campeões – Jeferson e Ricardo Asso - também acabou empatado. Ricardo vencia o jogo com tranqüilidade e abriu 4x1 na saída de bola já no segundo tempo. Foi quando Jeferson partiu para o tudo ou nada e conseguiu reagir, empatar e levar o jogo para os pênaltis, onde terminou o serviço e eliminou Ricardo.
Nesta primeira fase, o único jogo que não apresentou esse equilíbrio todo foi o atropelamento de Ednilson pra cima de Maicon. Inspirado ainda pelo título da Copa Integração, conquistada no domingo em Bela Vista do Paraíso, Ednilson aplicou incríveis 9x2 em Maicon e avançou às semi-finais.
SEMI-FINAIS:
As semi-finais foram disputadas então por Victor e Ednilson na mesa 3 e por Jeferson e Fabrício na mesa 2. Em ambas as partidas o “tal do equilíbrio”, visto na fase anterior foi pro espaço: Jeferson não tomou conhecimento de Fabrício (7x2) e Ednilson seguindo sua série implacável de gols, aplicou 6x2 em Victor. A Final então seria entre Jeferson e Ednilson.
FINAL:
Uma final entre dois botonistas de estilos bem diferentes. Enquanto Ednilson investia nas melhores bolas, sempre tentando penetrar a zaga adversária e chutar de sua zona mais efetiva, ou seja, de dentro da área, Jeferson acreditava em uma zaga bem postada e em chutes da entrada da grande área. E foi assim que se iniciou essa grande final. Ednilson tinha a posse de bola e vinha costurando a zaga adversária. Quando se preparava para entrar na grande área, o toque saiu milímetros mais curta do que deveria, o suficiente para impedir seu chute a gol em função da presença do goleiro – forçando-o a queimar a jogada pela linha de fundo.
Jeferson foi ao ataque e abriu o marcador com um chute frontal a quatro dedos da linha da grande área. Ednilson desperdiçou uma chance na saída de bola, pela esquerda e Jeferson também. Irreconhecível na partida, Ednilson perdeu ainda um terceiro ataque, com uma bola que explodiu no travessão e saiu para lateral. Jeferson então começou a dar contornos reais a mais um título. Cobrou o lateral e aproveitando-se da formação da zaga adversária, preparou um chute praticamente do mesmo local de onde já marcara seu primeiro gol. Aí foi inevitável, chute no centro do gol encobrindo o goleiro.
Com 2x0 contra (e sabendo que Jeferson sairia com a bola no 2º tempo) Ednilson desceu para o ataque sob muita tensão. Talvez por isso tenha desperdiçado mais um ataque. Jeferson pressentindo o soar do cronômetro, rapidamente organizou um último lance de muito longe. Assim que a bola cruzou o meio campo, pediu “para o gol” e o cronômetro soou. Aconteceu então, provavelmente o gol mais importante dessa decisão. Um chute forte, encobrindo o goleiro de Ednilson - 3x0.

Jeferson, agora cheio de confiança, saiu com a bola no segundo tempo e abriu 4x0. Ednilson tentou alguns artifícios, como mudar a sua formação de defesa, o que de certa forma atrapalhou alguns ataques de Jeferson e lhe deu uma certa sobre-vida chegando a diminuir para 3x4. No entanto, Jeferson sempre esteve no comando da partida e ainda marcou um último gol – dando números finais à 27ª Copa Pastel: 5x3. Este foi o décimo título da Copinha de Jeferson, que a cada edição parece fazer mais jus à alcunha de “El pastelero”.

Depois do apito final, ainda rolaram alguns amistosos e a galera partiu para a mesa redonda de costume, o conhecido lanchão da meia-noite, que invadiu os primeiros minutos da quinta-feira.

No cardápio: hamburger, bacon, calabresa, táticas e muita gargalhada. Quarta que vem tem mais, lógico. O óleo já está esquentando.